CROMOTERAPIA

 
A Cromoterapia é a ciência que utiliza as cores do espectro solar para restaurar o equilíbrio físico energético em áreas do corpo atingidas por alguma disfunção. Sua fundamentação está pautada por 3 ciências: medicina, física e bioenergética.
 
Na Cromoterapia são utilizadas sete cores que compõem o espectro solar e suas vibrações magnéticas, e são elas: o vermelho, o laranja, o amarelo, o verde, o azul, o anil (índigo) e o violeta.
 
Cada uma destas cores tem seu determinado comprimento de onda e frequência, caracterizando uma atuação diferenciada sobre o organismo do ser humano.
 
A Cromoterapia é uma ciência que não procura curar os sintomas, pois estes são consequência de um desequilíbrio, mas sim atuar diretamente nas causas, promovendo o equilíbrio fisicoenergético dos órgãos e sistemas do corpo, o que propicia uma melhora do estado geral do paciente.
 
Johann Wolfgang von Goethe, cientista alemão (em 1810), estabeleceu o aspecto fisiológico das cores e o conceito de cores primárias e secundárias, em seu livro “Teoria das Cores”. Suas pesquisas duraram cerca de 40 anos. Goethe descobriu que o vermelho tem propriedade estimulante no organismo, o azul acalma, o amarelo provoca sensações de alegria, e o verde é repousante e que a intensidade dos efeitos depende da intensidade das cores. A obra de Goethe registra pela primeira vez na história, a influência que a cor exerce nas nossas vidas à nível físico, mental e emocional.
 
Dr. Edwin Babbitt, em 1878, publicou o livro "Os princípios da luz e da cor", onde relata experiências de cura, das mais diversas desarmonias, atuando com luz colorida de diferentes cores. Ele observou as reações de pacientes com doenças mentais que, em contato com o raio vermelho ficavam violentos; enquanto que colocados sob a influência da vibração azul se acalmavam.

 

Niels Finsen, médico dinamarquês, ganhou o prêmio Nobel de Medicina em 1903 pelo seu trabalho que usava a radiação ultravioleta no tratamento da tuberculose cutânea. 
 
A partir de 1920, Dinshah Ghadiali desenvolveu nos Estados Unidos o Spectro-Chrome, aparelho que permitia tratar vários tipos de patologias com cores específicas, e em 1933 publicou sua obra de três volumes "Spectro-Chrome Metry Encyclopedia".
 

Desde a década de 1960, as maternidades em todo o mundo usam a luz ultravioleta no tratamento da icterícia neonatal, freqüente em prematuros.

Albert-Fritz Popp, na Alemanha, que seguiu a linha de pesquisa de Gurwitsch, desenvolveu a Teoria dos Biofotons. De acordo com essa teoria, chegou-se as seguintes conclusões:

  1. as células vivas emitem partículas de luz (biofótons) que atuam como veículos de informação entre elas;
  2. quando há um desequilíbrio na função celular ocorre um aumento da emissão de biofótons;
  3. qualquer alteração na emissão de biofótons por uma célula, prejudica a emissão destas partículas pelas células vizinhas;
  4. um distúrbio na emissão de biofótons leva à incoerência e à doença;
  5. cada cor possui um comprimento de onda e um quantum de energia específicos. 

Peter Mandel, na Alemanha, já usava a cromoterapia e, a partir de 1970, aprofundou seus estudos com base nas ideias de Popp e os fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), e criou, assim, a Cromopuntura, que vem ganhando adeptos em todo o mundo.

 

A Cromocupuntura tem se revelado um método eficiente no tratamento da dor, e passou a ser uma opção importante para crianças e pacientes muito sensíveis ao uso de agulhas.

A cromoterapia consta da relação das principais terapias complementares reconhecidas pela OMS desde 1976, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962, em Alma-Ata, no Cazaquistão.

Muito já se afirmou sobre o modo de como a luz se propaga. Algumas correntes apoiaram a teoria ondulatória e outras preferiram a teoria das partículas (KLOTSCHE, 1997).

Ondas – As sete cores do arco íris resultam da desintegração da luz branca em seus componentes, as cores. Essa dispersão da luz, vista nas várias cores, relaciona-se diretamente com o comprimento das próprias ondas de luz, ou seja, cada cor refere-se a determinado comprimento de onda, ou vibração, no espectro visível. Essas vibrações das cores, que também podem ser consideradas energias, podem causar efeitos curativos quando são usados os devidos comprimentos de onda (cores) (KLOTSCHE, 1997).

Na física, a luz ou raios coloridos são caracterizados por seu comprimento de onda específico (isto é, medição no espaço) e sua frequência (medição no tempo). Quando os raios aceleram-se (aumentam sua velocidade ou frequência), seus comprimentos de onda diminuem. O vermelho tem maior comprimento de onda e menor frequência vibratória (oscila 397 trilhões de vezes por segundo) que o violeta (oscila 531 trilhões de vezes por segundo) (KLOTSCHE, 1997).

Cada cor reage e atrai para o corpo uma corrente especial de energia vital, extraída do ambiente. Segundo Amber, 1992 as cores apresentam propriedades físicas e fisiológicas, propriedades físico químicas e propriedades psicológicas.

A vibração de uma cor é percebida não apenas pela visão. Ela tem um impacto sobre todos os sistemas e órgão físicos do corpo que reagem a essas frequências (KLOTSHE, 1997).

A cromoterapia propõe a aplicação de certas cores ou níveis de vibração em partes específicas do corpo a fim de revigorar áreas do corpo doentes ou saturadas, isto é, com energia bloqueada ou obstruída. A 49ª Técnica Vibratória equipara as vibrações de cada uma das cores com as necessidades dos órgãos do corpo ou com as emoções, permitindo que eles voltem a apresentar uma vibração satisfatória (KLOTSHE, 1997).

As cores podem ser aplicadas no corpo através de aparelhos específicos ou cristais, através da meditação, podendo também ser indicadas para complementar o tratamento terapêutico em ambientes, vestimentas e alimentos.

Bookmark and Share